Data:
16 de Maio de 2013.
Onde
estou?
Bem,
são 20:16hrs, estou em casa. Terminei a faxina e acabei de abrir uma
saborosíssima Skol Beats – minha cerveja favorita.
Foi
um dia puxado. TPM rolando solta, véspera do meu aniversário – um dia típico,
só que hoje bateu uma tristeza absurda.
Cerca
de um mês atrás, planejei o que faria no dia em que eu comemoraria 30 anos
nesta terrinha. Um a um, os planos foram
por água abaixo.
Resolvi
ficar aqui hoje, falando com(igo) você, enquanto as horas passam lentamente.
Então,
vamos lá. Vou procurar algum livro que diga algo a respeito de como me sinto
hoje, ao som de “Simpsons” (sim, o seriado).
“Aprendi
que amar não significa estar junto, mas sim querer ver a pessoa feliz, mesmo
que isso custe a sua felicidade.”
“Sim,
vai ser difícil, mas o tempo passa rápido. Vamos nos reencontrar. Eu sei. Eu
sinto.”
As
duas frases são do livro “Meu Querido John”. Ambas expressam bem o tipo de amor
que carrego em mim. E cá estou, divagando, viajando na maionese.
Praticar
o desapego tem sido minha missão mais difícil desde sempre. Porque tenho essa
mania de amar. Quando aprendo a nutrir esse sentimento por quem quer que seja,
quase que imediatamente passo a sentir necessidade da pessoa.
Como
lido com esse pequeno problema?
Nem
eu sei. Às vezes acho que não lido. Não é sempre que consigo exercer total
controle sobre tanto sentimento intenso. A grande vantagem de ser assim é que,
embora eu sofra um pouco, sei que sempre deixei claro o real valor das pessoas em minha vida. Estou
disponível quase o tempo todo – é difícil conseguir me fazer dizer um “não”.
Mas
não quer dizer que seja algo ruim, afinal.
É
isso.
Vou
terminar com a página 39 do livro Maktub (Paulo Coelho):
“Diz
o mestre:
Hoje
seria bom fazer algo fora do comum.
Podemos,
por exemplo, dançar na rua enquanto caminhamos para o trabalho. Olhar nos olhos
de um desconhecido e falar de amor à primeira vista.
Dar
ao chefe uma idéia que pode parecer ridícula, mas em que acreditamos.
Comprar
um instrumento que sempre quisemos tocar, e nunca nos arriscamos.
Os
guerreiros da luz se permitem esses dias.
Hoje
podemos chorar algumas mágoas antigas que ainda estão presas à garganta.
Telefonaremos para alguém com quem juramos nunca mais falar (mas de quem adoraríamos
escutar um recado em nossa secretária eletrônica). Hoje qualquer falha será admitida
e perdoada. Hoje é dia de se ter alegria na vida.”
Viu?
Eu tento.
Ao
som de Vocari Dei – Pain of Salvation.