sexta-feira, 17 de maio de 2013

Data: 16 de Maio de 2013.
Onde estou?
Bem, são 20:16hrs, estou em casa. Terminei a faxina e acabei de abrir uma saborosíssima Skol Beats – minha cerveja favorita.
Foi um dia puxado. TPM rolando solta, véspera do meu aniversário – um dia típico, só que hoje bateu uma tristeza absurda.
Cerca de um mês atrás, planejei o que faria no dia em que eu comemoraria 30 anos nesta terrinha.  Um a um, os planos foram por água abaixo.
Resolvi ficar aqui hoje, falando com(igo) você, enquanto as horas passam lentamente.
Então, vamos lá. Vou procurar algum livro que diga algo a respeito de como me sinto hoje, ao som de “Simpsons” (sim, o seriado).

“Aprendi que amar não significa estar junto, mas sim querer ver a pessoa feliz, mesmo que isso custe a sua felicidade.”

“Sim, vai ser difícil, mas o tempo passa rápido. Vamos nos reencontrar. Eu sei. Eu sinto.”

As duas frases são do livro “Meu Querido John”. Ambas expressam bem o tipo de amor que carrego em mim. E cá estou, divagando, viajando na maionese.
Praticar o desapego tem sido minha missão mais difícil desde sempre. Porque tenho essa mania de amar. Quando aprendo a nutrir esse sentimento por quem quer que seja, quase que imediatamente passo a sentir necessidade da pessoa.
Como lido com esse pequeno problema?
Nem eu sei. Às vezes acho que não lido. Não é sempre que consigo exercer total controle sobre tanto sentimento intenso. A grande vantagem de ser assim é que, embora eu sofra um pouco, sei que sempre deixei claro o real valor das pessoas em minha vida. Estou disponível quase o tempo todo – é difícil conseguir me fazer dizer um “não”.
Mas não quer dizer que seja algo ruim, afinal.
É isso.
Vou terminar com a página 39 do livro Maktub (Paulo Coelho):

“Diz o mestre:
Hoje seria bom fazer algo fora do comum.
Podemos, por exemplo, dançar na rua enquanto caminhamos para o trabalho. Olhar nos olhos de um desconhecido e falar de amor à primeira vista.
Dar ao chefe uma idéia que pode parecer ridícula, mas em que acreditamos.
Comprar um instrumento que sempre quisemos tocar, e nunca nos arriscamos.
Os guerreiros da luz se permitem esses dias.
Hoje podemos chorar algumas mágoas antigas que ainda estão presas à garganta. Telefonaremos para alguém com quem juramos nunca mais falar (mas de quem adoraríamos escutar um recado em nossa secretária eletrônica). Hoje qualquer falha será admitida e perdoada. Hoje é dia de se ter alegria na vida.”

Viu? Eu tento.


Ao som de Vocari Dei – Pain of Salvation.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Lembranças

E esse foi o presente de natal improvisado. Eu estava pra lá de empolgada :)

Queria vê-lo recuperado, feliz da vida e de volta ao meu mundo. Destas três coisas, só a terceira não aconteceu.

~ASM.